sexta-feira, 22 de março de 2013

A praga dos padres cantores


Fé ou motivação ao dinheiro?
Há quase uma década (ou mais um pouco ainda), a onda dos padres cantores virou uma febre nacional. Padres de todos os estilos e gostos com suas musiquinhas chinfrins e sem fundamentos. Alguns até dizem que estão levando a palavra de Deus para os lares, outros dizem que não enriquecem com tanto dinheiro. A bem da verdade, essa onda de padres cantores é uma das farsas mais nefastas do mundo. Não conheço, ou não que eu tenha conhecimento, de algum país aonde padres com batinas ou calças jeans, subam aos palcos da vida e cantem em louvor às pessoas. No Brasil, isso é algo contagioso e alguns padres dizem que é religioso. Pode até ser que seja, mas ao meu ver, está havendo uma desreligiosidade terrível e temível quanto a esta onda gigantesca de padres cantores, que endossam a nossa vida com essa tal palavra religiosa.

Recentemente, o cantor Belo (?) resolveu pagar todos os seus pecados cantando ao lado do padre Marcelo Rossi, que não é tão santo assim, a ponto de divulgar coisas absurdas antes de usar a velha batina. Ver os dois cantando emocionados, lagrimas escorrendo por suas faces, multidões apreensivos entoando o tal hino, é de se pensar que os padres ainda tem algo a acrescentar em carreiras miseráveis. Belo é um miserável da música. O padre Marcelo Rossi é um miserável da igreja.

Existe tantos padres cantantes e saltitantes por ai, que virou um festival de batinas e me surpreendo que não haja, ainda, um feriado nacional para homenageá-los. Particularmente, não tenho absolutamente nada contra esses padres, mas está ficando uma tremenda chatice ter que ligar a TV, ir a um sarau, ir a uma loja determinada a vender música e nos deparar com hinos, louvores, preguices e nojos a parte, que tive a ideia de escrever este artigo.

Para mim, padres nasceram com o segmento de celebrar missas, honrar casamentos e unir os povos, porém, estou desconfiando de que alguns padres se escondem atrás da batina surrada para esconder de vez suas preferencias sexuais. Estive observando a atitude de vários padres antes mesmo de escrever e resenhar este artigo. Alguns são mera e excessivamente femininas, que chegam ao ponto de sorrirem igual a Gabriela de Jorge Amado. Existem padres que nem parecem padres. O tal Fábio de Melo mais se preocupa com a aparência. O tal Juarez mais parece uma criança procurando a chupeta que perdeu. A Aline Barros... bom, acho que encerro por aqui.

 

Os padres cantores

Marcelo Teixeira

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