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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Na Tua, o novo clipe de Olivia Gênesi





 milênios o coração foi considerado um órgão sagrado, sendo o centro misterioso das emoções humanas, local onde se concentram a força e a sabedoria. Enquanto os demais órgãos trabalham em silêncio, o coração vibra, dando acordes sublimes e permanentes de sua presença e, talvez por esse motivo, tenha sido um dos primeiros órgãos de que o homem teve consciência. Associar o coração aos sentimentos e emoções que afloram nossos atos é a simbologia ímpar de intensos e marcantes momentos especiais. Ao simbolizar as emoções, o coração – o nosso e o de quem queremos bem – passa a fazer parte das expressões em todas as suas formas, em todos os seus idiomas e que correlacionam ao estado da alma, da pluralidade do amor, à afeição ao outro, a generosidade mútua.  Ao ouvir Na Tua, música e letra da cantora e compositora Olívia Gênesi, temos a nítida certeza de que a canção é um hino ao amor, essa forte afeição por outra pessoa que nasce por laços diversos e que por muitas vezes nos faz sermos pessoas melhores, capazes e humanas. Cantada magistralmente por Olivia, Na Tua é o simbolismo completo e perfeito de um sentimento tão acalorado e sensível, que fica impossível não se encantar pela voz, pela doçura de seu brilho musical, pelas nuances de sua atemporalidade. Na Tua indica um ser, uma pessoa que pertence ao nosso mundo, que faz parte do nosso eu, que está relacionado a segunda pessoa do singular e que está bem do nosso lado, pronto para nos abraçar, nos amar, nos maravilhar. Música gravada no excelente CD Melodias de Sol em Pleno Azul (2013), o clipe foi produzido e dirigido pela cineasta Letícia Lima a partir de cenas gravadas na Casa Pitanga Café, aqui em São Paulo, e as fotos que ilustram o clipe foram enviadas por mais de 70 internautas.  A intenção de Olivia é celebrar momentos amorosos de casais de namorados, amantes de longa data, confidentes e casais apaixonados a demonstrarem o que de fato pode ser entendido como amor, demonstração de afeto, emoção e carinho. A emotividade que perpetua na voz da cantora é tão marcante que chega a ser um vasto caminho para pensarmos que vale a pena termos alguém, lutar por alguém, ser de alguém e ter alguém. A voz de Olivia nos transporta a um mundo submerso das imagens e momentos e certezas e caminhos em que para ter a felicidade é preciso mais do que tê-la. É preciso preservá-la.

https://www.youtube.com/watch?v=-aOpsYqemAc
Site: www.oliviagenesi.com.br
Ficha técnica musical:
Olivia Gênesi – voz e piano
Bruno Balan – bateria
Luca Batista – guitarra
Guiaugusto Pacheco – clarinete
Felipe Alves - baixo

Na Tua (2017) / Olívia Gênesi
Clipe
Por Marcelo Teixeira



sábado, 11 de março de 2017

Olívia Gênesi canta Chico Science


Olívia: grande cantora
Se estivesse vivo, Chico Science estaria completando agora no dia 13 de março, 51 anos, mas o Brasil acaba de completar no dia 02 de fevereiro, exatos 20 anos de sua partida. Pernambucano, Chico Science era um dos músicos mais completos de seu tempo e tendo a evolução à sua frente, com uma capacidade incrível de juntar ritmos, tocar instrumentos diversos dentro de uma mesma melodia e criar o Movimento Mangue Beat, ainda na década de 1990. Mesmo tendo uma carreira meteórica, o cantor e compositor teve dois discos gravados, turnês mundiais, crítica a seu favor, uma profusão de ideias na cabeça, amigos e músicos que se rendiam ao seu talento ímpar. Muitos cantaram Chico Science, mas poucos de fato reconheceram nele seu real significado. Chico era um artista tão completo que poucos conseguiam desvendar seu lado atemporal e essa atemporalidade permitiu que muitos cantores não ultrapassassem a linha horizontal entre o que de fato Science queria dizer com as letras de sua música como não chegaram ao ápice de uma verdade absoluta. O fato é que para cantar e representar dignamente a obra de Chico Science é preciso uma explosão de sentimentos provocados pelo próprio Science.  Pertencente a uma mesma cultura e homenageando o artista, a multi-instrumentista, cantora e compositora Olivia Gênesi vem desenvolvendo um projeto em que canta seus maiores sucessos, como A Cidade, A Praieira, Manguetown e as menos conhecidas do grande publico, como Maracatu de Tiro Certeiro, Samba Makossa e Cidadão do Mundo.  Olivia é uma expoente da boa música brasileira e está no projeto Manguebeat 20 Anos sem Chico Science, em que traz à tona toda a riqueza de detalhes do Mangue para o palco de forma acalorada, acústica e rica, dando uma remodelada nas músicas, com muito lirismo e muita poesia, dentro do contexto de Science. Vale ressaltar os belíssimos figurinos tanto de palco quanto de roupagem dos artistas que seguem a cantora, Bruno Balan (percuteria) e Fabio Dregs (guitarra). Olivia brilha no piano e na voz. Vale muito a pena ver a performance de uma artista como Olivia homenagear o artista único que foi Chico Science.
 
 

 

Olivia Gênesi canta Chico Science
Nota 10
Por Marcelo Teixeira

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A beleza de Perto (2003), de Olivia Gênesi


Sofisticação em disco perfeito
Quando o ofício de cantar passa a ser a pluralidade maior de uma cantora, esse objetivo transpassa as barreiras horizontais de qualquer esfera e sua música chega aos nossos ouvidos como uma pluma ou um algodão, nos aconchegando e adentrando em nossos poros toda a suavidade transpiratória e transitória que ali existe. Olivia Gênesi é uma dessas cantoras que me orgulham e muito pelo seu cantar e por sua luta para com a música popular brasileira e sua sonoridade é tão rica e tão bela e tão serena, que fico feliz e embasbacado quando a ouço. E hoje faço questão de dizer que tudo começou com este disco, intitulado Perto (2003), o segundo de sua carreira, que hoje, passado dez anos de seu lançamento, eu pude estar lado a lado com a cantora e compositora a qual idolatro muito. Perto foi o pontapé inicial para que eu me debruçasse na carreira desta cantora sensacional e foi o estopim para algumas mudanças em minha vida, como o caso da música Perto, cujo fala de um amor que deveria estar por perto, englobando a saudade e a sensação de solidão. Neste disco, Olivia nos brinda com o melhor de sua música, com canções meramente belas e marcantes como um todo, demonstrando virtuosidade e capricho nas melodias e na voz. Um disco que traz mensagens impactosas e altíssimas notas emocionais, carregadas de sentimentos aflorados e de voz cristalina. Inovando a música popular brasileira, Perto foi além dos horizontes que permeiam a vida de uma cantora: ela chegou a pontos estratégicos de ultrapassar limites e chegar a ouvidos que até então se limitava a ouvir os grandes cantores da MPB. A música de Olivia me faz bem e esse bem é notório quando a ouço. E ouvir Olivia é estar perto do semblante crucial entre o que é belo e o que é satisfatório. Sua sensibilidade ácida e pura é de uma belza rara em canções como O Claro dos Relâmpagos e Nas Asas da Música. E sua personalidade musical é gigantesca em discos como este, aonde a música se faz presente, o brilho de sua voz se faz autêntico e a magnitude de uma grande cantora se faz presente.

 

Perto / Olívia Gênesi
Nota 10
Marcelo Teixeira

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A grande dama dos palcos: Sandra Duailibe



A dama Sandra Duailibe

O cenário musical da MPB está cheio de ótimas cantoras com influências das mais diversas possíveis, que vão do chorinho a bossa nova, passando pelo rock e até o folk. De nomes como Emília Monteiro e Olívia Gênesi surgem vozes que tem ganhado cada vez mais espaço e importância na música nacional. Outras, como Karina Buhr e Bárbara Eugênia, se destacam já no álbum de estreia sendo grandes promessas. Mas, como as novidades nesse meio não param, surgem surpresas muito boas e que merecem toda a nossa atenção, como é o caso da cantora Sandra Duailibe, que já está na estrada há um tempo e que me surpreende toda a vez em que a ouço cantar. Sandra é uma dessas cantoras que nos agarram logo no primeiro minuto e mesmo sem ter que cantar, sua fisionomia é impactante, nos hipnotiza e nos acalma de uma tamanha forma, que fica impossível não se apaixonar por ela. E Brasília, a capital do país, tem me deixado muito realizado e feliz com as cantoras lá residentes, como já venho retratando aqui no Mais Cultura Brasileira! com nomes como Cely Curado, Nathália Lima e Márcia Tauil.
A música de Sandra Duailibe foi feita para cantar o amor e todos os seus adjetivos — que de certo não existia ainda quando os primeiros homens cantaram. A envolvente voz dessa cantora nos remete a lembrarmos do quanto a vida é única e bela e do quanto a música popular brasileira é viva, real e sublime. Sandra canta com a necessidade de celebrar magnificamente os deuses e a natureza, e de conservarmos na memória, pela sedução de seu cantar, as leis da felicidade. A poesia estende-se sempre por um fio condutor, e tenderá constantemente a aproximarmos, nos conceitos mais puros, mais belos e mais concisos, as ideias que estão nos interessando e nos conduzindo ao ouvir sua voz.  Acessando o site da cantora (www.sandraduailibe.com.br), você terá todas as informações sobre shows, lançamentos de discos e outras coisas boas.
A dimensão de Sandra Duailibe não se traduz apenas pela doçura da sua voz, mas também pela intensidade com que vive cada uma das músicas que interpreta e que representam não só a sua forma de ser e de estar, mas que mostram a realidade do povo brasileiro, amantes da boa música popular brasileira. Mulher de grandes viagens, Sandra já cantou de Chico Buarque a Lenine com a maestria digna das grandes damas dos palcos e deixando as melodias ainda mais deliciosas.
A receita do sucesso não tem mistério nenhum: uma produção bem caprichada, no estilo banquinho, voz e violão fazem parte de quase todos os seus discos. Sandra apresenta algumas canções da forma como elas foram criadas, mas na maioria das vezes, a desconstrução das melodias fazem toda a diferença, como o caso de Tatuagem, de Chico Buarque e Ruy Guerra, gravada no disco Voz e Piano (2011), cantada com sutileza de detalhes acompanhada do piano de Leandro Braga ou no caso de Morro de Saudade, de Gonzaguinha, canção quase esquecida do filho do Gonzagão, gravada no disco Do Princípio ao Sem-Fim (2006).
É com essa liberdade que Sandra Duailibe transita por diversos estilos musicais. Nascida em São Luís, no Maranhão, a cantora hoje reside em Brasília e é uma das cantoras que conseguem administrar bem sua carreira, traçando sua própria musicalidade com um trato íntimo com a harmonia. Sandra canta bem e é sempre um convite para ouvi-la mais e mais. Quatro discos lançados, sendo o último em homenagem à Roberto Menescal, chamado Elas Cantam Menescal (2012), um dos patronos da Bossa Nova, Sandra tem um repertório variado que vale a pena escolher, permitir, sem faltar espaço para esquecê-la, tampouco desanimar. O importante é deixar a música penetrar em seus poros e ouvidos e descobrir cada nova sensação a cada música ouvida. Seja qual for o jeito escolhido, ouvir Sandra Duailibe se conjuga com todas as formas variantes de se ouvir uma boa música.
Pautada na leveza de sua melodia, a cantora já flutua alto e faz shows em Paris, Brasília e aonde sua música a levar. Sandra Duailibe fala com um mundo inteiro como quem traça mesmo um plano para ser ouvida. Mas não faz de sua carreira como esses matemáticos e calculados, com pressa ou com medos. Sem restrição nenhuma, a cantora optou pelo amor para contar, em cada uma das músicas, as histórias que gosta de pensar.

A grande dama dos palcos: Sandra Duailibe
Marcelo Teixeira

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O virtuosismo de Luca Batista

O multiartista Luca Batista
Geralmente associamos o virtuosismo em música a grandes instrumentistas que se destacaram com excepcional domínio técnico a partir do início de um princípio em que os melhores músicos são aqueles que a grande mídia ainda não conhece ou, no meu caso, quando percebo que um excepcional músico está acompanhando uma grande cantora, escondido lá atrás e que completa as canções com uma dose de equilíbrio e sabedoria. Neste caso, conheci o trabalho do cantor, compositor e violonista Luca Batista através de uma grande cantora chamada Olivia Gênesi, que está na estrada há muito tempo e que acaba de lançar um novo disco, Melodias de Sol em Pleno Azul. Evidentemente, grandes músicos se destacam pela execução dos seus instrumentos, mas Luca Batista se destaca pela sua virtuosidade. Além de cantar, ele compõe suas músicas que estão disponíveis nas redes sociais e sites do gênero.
Luca Batista merece todos os nossos aplausos ao contribuir fortemente para ressuscitar o interesse pelo violão. Temos excelentes violonistas, como Swami Jr, Yamandú Costa, Baden Powell ou Mário da Silva e agora Luca Batista se junta a esses grandes nomes para se firmar como um dos maiores do Brasil.
Luca começou a tocar violão aos doze anos de idade. Aos dezesseis anos ganhou uma guitarra. Isso, somado às descobertas musicais que automaticamente foram enveredando sua vida aos inícios juvenis do período, foi o que realmente trouxe a fabulosa dimensão da música pra dentro da sua vida. Participou de bandas que contribuíram para sua formação musical. Em 2010, numa parceria com a cantora, compositora e produtora Olivia, teve o privilégio de  lançar seu primeiro CD, com 14 composições próprias, contribuindo assim com a música popular brasileira.
Começo, meio e fim foi lançado em 2011 pela Trattore e é um disco autoral de Luca e mostra toda a sua versatilidade como cantor, compositor, violonista e guitarrista experiente que é. Assim como já fizera com a cantora Gilda Nunes, que estivera em algumas temporadas percorrendo com shows concorridíssimos, Luca se juntou recentemente à cantora Olívia Gênesi para colocar no mercado um disco a altura de ambos os talentos.  
Começo, meio e fim: ótimo CD

Mais guitarrista do que violonista ultimamente, como Luca mesmo gosta de frisar, o cantor tem a seu favor o virtuosismo e a sapiência de andar em todas as áreas da música. Um bom guitarrista é aquele que se preocupa com a sua sonoridade, que tem um bom conhecimento de harmonia e que sabe exatamente qual é a sua função dentro de uma banda ou em uma música e isso Luca tira de letra com sua experiência artística. A guitarra, em seu trabalho, definitivamente conquistou seu espaço. Hoje a guitarra briga com o violão por um espaço e está presente em quase todos os estilos musicais a que possa vir cantar. Apesar disso, para muitos, a guitarra ainda é considerada um instrumento relativamente novo. Menos para Luca, que já a tinha conhecia desde o início da adolescência. A cada dia novas maneiras de se tocar são inventadas, fazendo da guitarra um instrumento cada vez mais versátil e Luca Batista têm o dom de administrar muito bem sua guitarra ou seu violão.
Muita gente se pergunta se existe diferença entre guitarra e violão. Existe, e muita! Mas para Luca Batista isso não é problema, pois ele os domina com tranqüilidade. Apesar de teoricamente o violão e a guitarra serem iguais (possuem seis cordas, mesma afinação, mesmos acordes), na prática eles têm funções completamente diferentes. O violão é usado como instrumento de base, enquanto a guitarra é um instrumento de detalhes, a cobertura do bolo, no popular. É claro que existem momentos em que a guitarra faz a base, mas no geral, principalmente se você tiver um piano ou um violão (ou os dois!), sua função será de preencher os espaços deixados pelos outros instrumentos.
Luca Batista é muito criativo e dono de um material espetacular, que vai desde as participações nos discos de Olivia Gênesi, até um trabalho mais autoral. A meta musical de Luca é infinita e suas músicas são de excelente qualidade, nos dando a dimensão de sua criatividade. Todas as suas facetas artísticas são números qualificativos para que ele seja considerado um dos maiores e melhores artistas de sua geração. Para tanto, ouçam Luca Batista, revirem o baú de Luca Batista, reparem em Luca Batista e aposto como você também irá se render à sua musicalidade, assim como o Mais Cultura! se rendeu.

Saiba mais sobre a música de Luca Batista acessando http://soundcloud.com/luca-batista

O virtuosismo de Luca Batista
Marcelo Teixeira


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Agenda Mais Cultura! - Olivia Gênesi


Agenda do mês da cantora
O mês de Maio é o mês das mães, mas também o mês da música de qualidade e a cantora Olivia Gênesi se apresentará em alguns pontos da cidade de São Paulo levando sua musicalidade rica em sonoridades e boas letras. A cantora já disponibilizou sua agenda de shows para o mês e vale a pena conferir o trabalho desta artista sensacional, que tem formação musical e inspira-se em Tom Jobim, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Elis Regina. E detalhe: tudo gratuito. Leve sua mãe e dê a ela esse enorme presente, ouvindo de pertinho a voz suave e doce de Olivia. No dia 7, em pleno o almoço, a cantora se apresentará com Beba Zanettinni um repertório em homenagem à Bossa Nova no Sesc Bom Retiro, das 12 às 14 horas de muita música boa e com releituras feitas pela dupla. No dia 12, ela volta ao Parque Trianon para o projeto Arte no Parque, cujo Olivia já se apresentou no final de Abril deste ano, ao lado de Luca Batista, competente violonista, cantor e compositor. Dia 18, no Espaço Art’er, na Vila Madalena, às 19 horas, ocorrerá a festa de lançamento do clipe Perto da Orla, música que estará no novo CD, que sairá no final deste mês. Encerrando o mês, Olivia é acompanhada mais uma vez por Luca Batista na Feira de Artes da Vila Pompéia (horário a confirmar). Se você quiser também ter maiores informações sobre o trabalho da artista, acesse o site www.oliviagenesi.com.br Vale lembrar que os shows de Olivia é sempre sinônimo de qualidade garantida.

 

Agenda Cultural Mais Cultura! – Olivia Gênesi

Marcelo Teixeira