quarta-feira, 16 de abril de 2014

Valesca é a grande aberração do século 21



Valesca: inteligência em outro lugar do corpo
Se a música popular brasileira for salva por Valesca (prefiro não colocar o seu sobrenome de guerra), prefiro a morte. Prefiro renunciar qualquer cultivo a música brasileira e em caráter de amor maior a minha vida e a minha cultura, prefiro esconder-me no mais fundo do fundo e do fundo do abismo para que ninguém possa me encontrar. A grande pensadora do século vinte e um é uma mulher loura, de curvas salientes, rosto feio que mais parece um E.T e que não pensa com a cabeça de cima e, sim, com o gosto popular. Valesca foi considerada a pensadora do século e eu me pergunto: o que escrever aqui agora? Resta-me fechar os olhos e rir da ignorância alheia, dos falsos pensadores, dos idiotas meretrizes da agonia, da falsa carapuça usada por quem está por trás desta grande pensadora de opiniões adversos. Valesca é a grande pensadora. E ponto. Mas há controvérsias. Quem é Valesca? Driblando todas as forças do mundo, essa persona saiu dos horizontes das trevas para poder estragar a música popular com sua voz fanhosa, fazendo com que todos entortacem as cabeças para um beijinho no ombro. Uma imbecilidade pueril, um ato retardado, uma ação desconjugada de rebeldia mútua de quem não tem o que fazer e apela qualquer coisa para estar no mais alto do topo. Valesca ultrapassou Anitta, agora plastificada, e ganhou status de a nova queridinha do funk. Ganhou fãs pelo mundo afora e seu cachê triplicou. Rebola seu gosto popular a torto e a direito e intimida as pessoas com seu olhar canibal. Valesca é o oposto da cultura: ela não canta, não sibila, não ensina, não tem moral, não tem musicalidade na veia, não sabe a que veio. Alguém poderia lhe mostrar o caminho da rua? Mais do que tentar cantar, Valesca chegou ao topo se mostrando uma cantora competente, com um clipe musical a altura de uma Lady Gaga e com vestimentas horrendas, fuleiras, capengas. Com um palavreado chucro, Valesca entrou para o mundo da fama pela porta que estava aberta, sabendo que não fora convidada para estar ali.  Logo o mais será despejada assim como fizeram com Anitta, a plastificada. Valesca é uma cantora fútil, que não agrega em nada na nossa cultura e que está se valendo de uma única música para se tornar a nova estrela nacional. Mas vale lembrar que o topo mais alto da fama é substituível e que toda estrela um dia se apaga.

 

Valesca, a grande pensadora!
Por Marcelo Teixeira

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