sexta-feira, 1 de março de 2013

Uma Música para Silas Malafaia


O Deus Silas
Amigo do capeta, servente dos ladrões que assolam este país, protestante da ignorância, senhor das mazelas, pastor falastrão e canalha. Fanfarrão, canhestro, fútil, mesquinho, arrogante, ladrão, mercenário, pecador. Poderia ficar aqui horas, dias, meses e anos escrevendo e atacando um senhor de 56 anos chamado Silas Malafaia, porque ele merece todos os insultos capazes de lhe servir a moral. Senhor das palavras mentirosas, homem incapacitado de fazer o bem, servidor das mentiras que prega em sua igreja, Silas Malafaia precisa urgentemente de uma camisa de forças para que seu reinado possa ser coroado com dignidade. Penso mais: ele precisa ser enforcado em praça pública e sofrer o que sofrem os gays nas mãos de vândalos e criminosos. Silas Malafaia (faço questão de frisar seu nome e sobrenome), precisa aprender mais sobre a palavra amor, pregada com tanta veemência e atemporalismo em seus cultos pueris e grotescos. Pastor condenado à injuria e a falsidade, Silas Mafafaia é o oposto de pastores espalhados pelo mundo. Difere de sua religião a invariável forma de falar a verdade para uma multidão. E chegou ao poder da igreja evangélica levada por homens turvos de paletó e gravata e fumando charutos que cheiram muito mal.

Silas Malafaia, o cordeiro do senhor capeta. Esse cidadão precisa entender que homossexualismo não se aprende na escola, não se encontra na esquina, nem vende em supermercados como opção de escolha numa prateleira em que se refere casado, solteiro, amante, gay. Não existe, ainda, a possibilidade de acordarmos e dizermos: “hoje eu acordei gay, amanhã quero ser hétero!”. Gay nasce gay. Não somos iguais aos pastores que de uma hora para outra dizem: “eu vou ser pastor e enganar as pessoas de fé!”. Coisa que o senhor faz com tamanha vocação, porque eu sou gay e não preciso esconder minhas preferencias sexuais e sim, ser visto ou observado como gay. Sou humano, sou puro, sou gente como você, senhor Silas Malafaia, o servente do capeta, o seu irmão de fé.

Tenho pena de homens com cabeça grande, mas que pensam pequeno. Dentro de suas cabeças há apenas um vasto vazio, um espaço oco, profundo, cujo não há como pensar, refletir e determinar certas coisas. De que adianta ser pastor, mas não saber a verdadeira palavra de Deus? Ou, como perguntou Marília Gabriela em seu programa ao mesmo pastor, qual seria o Deus de Silas Mafalaia? Seu coração não tem Deus. Para ter pensamentos aos que ele tem, não precisa de Deus, porque ele se acha o próprio deus. Deus da discórdia, da miséria, da antipatia, da segregação irracional do temperamento atemporal de homens de ternos que pensam erroneamente sobre o que é natural e demoníaco.

Silas Malafaia precisa conhecer de perto as causas a qual tanto vocifera e lembrar que seus filhos terão netos, que terão bisnetos e eu rezo todos os dias para que ele possa ter um ataque fulminante do coração ao saber que seu netinho resolvera acordar de um surto e dizer: “vovô Silas, eu namoro um garoto!”.

Silas Malafaia precisa aprender o significado real da vida. E para isto, precisa ser homem o suficiente para encarar a vida. Ser pastor deve ter lá seus benefícios, afinal, uma legião de homens andam seguindo mentindo sobre a palavra de Deus. Ser gay é uma virtude, afinal, tem que ser muito homem para assumir perante a sociedade a sua real condição na terra.

Para tanto, cantarolo a música Segura Nas Mãos de Deus, Silas Malafaia. E espero, profundamente, que o senhor tenha um ataque fulminante do coração ou seja enforcado em praça pública, alvejado de pedras bem na sua cabeça grande e vazia!.

 

Uma Música para Silas Malafaia

Marcelo Teixeira.

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