O Deus Silas |
Amigo
do capeta, servente dos ladrões que assolam este país, protestante da
ignorância, senhor das mazelas, pastor falastrão e canalha. Fanfarrão,
canhestro, fútil, mesquinho, arrogante, ladrão, mercenário, pecador. Poderia
ficar aqui horas, dias, meses e anos escrevendo e atacando um senhor de 56 anos
chamado Silas Malafaia, porque ele merece todos os insultos capazes de lhe
servir a moral. Senhor das palavras mentirosas, homem incapacitado de fazer o
bem, servidor das mentiras que prega em sua igreja, Silas Malafaia precisa
urgentemente de uma camisa de forças para que seu reinado possa ser coroado com
dignidade. Penso mais: ele precisa ser enforcado em praça pública e sofrer o
que sofrem os gays nas mãos de vândalos e criminosos. Silas Malafaia (faço questão
de frisar seu nome e sobrenome), precisa aprender mais sobre a palavra amor,
pregada com tanta veemência e atemporalismo em seus cultos pueris e grotescos.
Pastor condenado à injuria e a falsidade, Silas Mafafaia é o oposto de pastores
espalhados pelo mundo. Difere de sua religião a invariável forma de falar a
verdade para uma multidão. E chegou ao poder da igreja evangélica levada por
homens turvos de paletó e gravata e fumando charutos que cheiram muito mal.
Silas Malafaia, o cordeiro
do senhor capeta. Esse cidadão precisa entender que homossexualismo não se
aprende na escola, não se encontra na esquina, nem vende em supermercados como opção
de escolha numa prateleira em que se refere casado,
solteiro, amante, gay. Não existe, ainda, a possibilidade de acordarmos e
dizermos: “hoje eu acordei gay, amanhã quero ser hétero!”. Gay nasce gay. Não
somos iguais aos pastores que de uma hora para outra dizem: “eu vou ser pastor
e enganar as pessoas de fé!”. Coisa que o senhor faz com tamanha vocação,
porque eu sou gay e não preciso esconder minhas preferencias sexuais e sim, ser
visto ou observado como gay. Sou humano, sou puro, sou gente como você, senhor
Silas Malafaia, o servente do capeta, o seu irmão de fé.
Tenho pena de homens com
cabeça grande, mas que pensam pequeno. Dentro de suas cabeças há apenas um
vasto vazio, um espaço oco, profundo, cujo não há como pensar, refletir e
determinar certas coisas. De que adianta ser pastor, mas não saber a verdadeira
palavra de Deus? Ou, como perguntou Marília Gabriela em seu programa ao mesmo
pastor, qual seria o Deus de Silas Mafalaia? Seu coração não tem Deus. Para ter
pensamentos aos que ele tem, não precisa de Deus, porque ele se acha o próprio
deus. Deus da discórdia, da miséria, da antipatia, da segregação irracional do
temperamento atemporal de homens de ternos que pensam erroneamente sobre o que
é natural e demoníaco.
Silas Malafaia precisa
conhecer de perto as causas a qual tanto vocifera e lembrar que seus filhos
terão netos, que terão bisnetos e eu rezo todos os dias para que ele possa ter
um ataque fulminante do coração ao saber que seu netinho resolvera acordar de
um surto e dizer: “vovô Silas, eu namoro um garoto!”.
Silas Malafaia precisa
aprender o significado real da vida. E para isto, precisa ser homem o
suficiente para encarar a vida. Ser pastor deve ter lá seus benefícios, afinal,
uma legião de homens andam seguindo mentindo sobre a palavra de Deus. Ser gay é
uma virtude, afinal, tem que ser muito homem para assumir perante a sociedade a
sua real condição na terra.
Para tanto, cantarolo a
música Segura Nas Mãos de Deus, Silas
Malafaia. E espero, profundamente, que o senhor tenha um ataque fulminante do
coração ou seja enforcado em praça pública, alvejado de pedras bem na sua
cabeça grande e vazia!.
Uma Música para Silas
Malafaia
Marcelo Teixeira.
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