Fé ou motivação ao dinheiro? |
Há
quase uma década (ou mais um pouco ainda), a onda dos padres cantores virou uma
febre nacional. Padres de todos os estilos e gostos com suas musiquinhas
chinfrins e sem fundamentos. Alguns até dizem que estão levando a palavra de
Deus para os lares, outros dizem que não enriquecem com tanto dinheiro. A bem
da verdade, essa onda de padres cantores é uma das farsas mais nefastas do
mundo. Não conheço, ou não que eu tenha conhecimento, de algum país aonde
padres com batinas ou calças jeans, subam aos palcos da vida e cantem em louvor
às pessoas. No Brasil, isso é algo contagioso e alguns padres dizem que é
religioso. Pode até ser que seja, mas ao meu ver, está havendo uma
desreligiosidade terrível e temível quanto a esta onda gigantesca de padres
cantores, que endossam a nossa vida com essa tal palavra religiosa.
Recentemente, o cantor Belo
(?) resolveu pagar todos os seus pecados cantando ao lado do padre Marcelo
Rossi, que não é tão santo assim, a ponto de divulgar coisas absurdas antes de
usar a velha batina. Ver os dois cantando emocionados, lagrimas escorrendo por
suas faces, multidões apreensivos entoando o tal hino, é de se pensar que os
padres ainda tem algo a acrescentar em carreiras miseráveis. Belo é um
miserável da música. O padre Marcelo Rossi é um miserável da igreja.
Existe tantos padres
cantantes e saltitantes por ai, que virou um festival de batinas e me
surpreendo que não haja, ainda, um feriado nacional para homenageá-los. Particularmente,
não tenho absolutamente nada contra esses padres, mas está ficando uma tremenda
chatice ter que ligar a TV, ir a um sarau, ir a uma loja determinada a vender
música e nos deparar com hinos, louvores, preguices e nojos a parte, que tive a
ideia de escrever este artigo.
Para mim, padres nasceram
com o segmento de celebrar missas, honrar casamentos e unir os povos, porém,
estou desconfiando de que alguns padres se escondem atrás da batina surrada
para esconder de vez suas preferencias sexuais. Estive observando a atitude de
vários padres antes mesmo de escrever e resenhar este artigo. Alguns são mera e
excessivamente femininas, que chegam ao ponto de sorrirem igual a Gabriela de
Jorge Amado. Existem padres que nem parecem padres. O tal Fábio de Melo mais se
preocupa com a aparência. O tal Juarez mais parece uma criança procurando a
chupeta que perdeu. A Aline Barros... bom, acho que encerro por aqui.
Os
padres cantores
Marcelo
Teixeira
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