Música e drogas |
A
morte de Chorão, do grupo de rock Charlie Brown, pegou a todos de surpresa
nesta madrugada do dia 6 de março. Roqueiro, cara de bad boy, músicas pesadas,
Chorão era o líder absoluto da banda que cantava o que queria e aonde queria. O
Charlie Brown Jr. apareceu no cenário musical no fim dos anos 1990. A banda
lançou dez discos em pouco mais de 15 anos de carreira. Alexandre Magno Abrão
era o líder – e letrista – da banda nascida em Santos, litoral de São Paulo, no
começo da década de 90. No entanto, o primeiro álbum só foi lançado em 1998. De
acordo com o site oficial da banda, o Charlie Brown Jr. completa, em 2013, 15
anos de carreira.
Seu estilo musical sempre
foi focado na linguagem jovem. Gostava de ridicularizar pagodeiros românticos,
com letras cheias de palavrões e investidas contra mauricinhos. Chorão é o único integrante da formação original. Em
2005, o cantor anunciou a nova formação da banda após uma briga com os músicos
Renato Pelado, Marcão e Champignon. Em 2011, o roqueiro rescindiu o contrato do
grupo com a Sony Music e passou a gravar em um selo independente. Nesse mesmo
ano, ele fez as pazes com Marcão e Champignon que retornaram ao Charlie Brown.
O famoso apelido vem da
adolescência quando descobriu sua paixão pelo skate. O astro chegou a se
profissionalizar no esporte e foi vice-campeão em um campeonato paulista.
Paralelo a carreira musical, Chorão administrava marcas de skate e produzia
grandes eventos do esporte no Brasil. O skate serviu de pano de fundo da
história do longa O Magnata. Escrito
pelo cantor, o filme foi protagonizado pelo ator Paulinho Vilhena. Lançado em
2007, a produção contava a história de um garoto rico e mimado, que flerta com
a marginalidade.
Chorão também adorava
futebol e era fanático pelo Santos. Ele tinha um filho adolescente, chamado
Alexandre, de um primeiro casamento.
Hoje nos despedimos de
Chorão. E hoje quem chora não é ele, mas sim seus fãs.
A
morte de Chorão, da banda Charlie Brown
Marcelo
Teixeira
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