O primeiro disco, de 2002, ótimo |
Recomendo Juliana Amaral e seus dois belos discos pelo simples fato dela ser uma das expoentes da nova MPB que fazem sucesso sem incomodar próximo, sem interferir na vida alheia e sem fazer rodeios. Ela simplesmente canta e canta tão maravilhosamente bem que fica impossível dizermos o contrário. Lembremos sempre de sua voz com uma mistura de qualidade e sabedoria e pensemos em suas músicas como um leitor lembra de um grande livro ou um jornalista de uma grande reportagem.
O segundo disco, de 2007, sambas perfeitos |
Juliana Amaral não é uma cantora conhecida do grande público, suas músicas não tocam nas rádios, seu nome não é associado aos grandes nomes nem carimba seus shows em grandes eventos, mas vale ressaltar que Juliana Amaral lançou dois discos importantíssimos para a música popular brasileira e que merece toda a nossa atenção. Seu crivo maior é ser cantora e seu impulso artístico nos leva a certeza de que a MPB está salva de jenipapos do mundo globalizado de homens de ternos que manipulam o serviço daqueles que realmente podem nos mostrar algo realmente útil e satisfatório.
O aspecto vital do intimismo de Juliana Amaral está justamente na recriação de clássicos da MPB para a modernidade. Recriar o universo de uma canção e a recontar de uma forma sua, unilateral e ulterior é um fascínio e uma singularidade que poucos conseguem e Juliana consegue dar conta e brilho destes critérios com tamanha desenvoltura, que muitas vezes soa a intenção de música nova.
Prestem muito atenção neste nome e corram para obter seus discos, pois futuramente eles serão raros e artigos de luxo na sua coleção: JULIANA AMARAL.
Marcelo Teixeira
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