Ellen e eu: encontros e risadas |
Para um blogueiro ou crítico musical, nada melhor do que encontrar, do nada, um cantor ou uma cantora que o agrade tanto. No meu caso, encontrei Ellen Oléria, cantora que torci, vibrei, fiquei sem cordas vocais e me arrepiava todo quando a via cantar. Ellen é uma dessas pessoas fantásticas que conhecemos e que não queremos mais desgrudar. Nosso encontro ocorreu no mês passado, abril, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, para onde eu ia à João Pessoa e ela para Brasília. Como o avião fazia escalas na capital do país, fomos no mesmo voo. Conversamos um pouco e ela falou segredos musicais aqui não revelados por motivo maior. Mas Ellen ao menos conheceu o Mais Cultura! e exigiu um artigo sobre ela. Conversas. Pausas para os passantes do estreito avião. Conversas. Pausas para fotos. Conversas. Pausas para beijos. Conversas. Pausas para abraços e declarações de fãs dentro do avião. Conversei com Ellen Oléria como se fossêmos íntimos, dessas intimidades entre um crítico e uma cantora e confesso que gostei de ter trocado essas palavras com uma cantora do porte de Ellen Oléria.
Falamos de Brasília, de música, de Milton Nascimento, de cantoras amigas que conhecemos em comum, como Márcia Taiul e Emília Monteiro (que gravou a música Córrego Rico em seu CD Cheia de Graça) entre outras e de como São Paulo era o antro musical do país. Ellen estava acompanhada de sua empresária, cujo fora ela quem tirara a nossa foto. E uma alegria imensa me invadia por dentro por ter em primeira mão detalhes de seu futuro musical.
Com agenda lotada, marcações de entrevistas e viagens pelo Brasil inteiro, Ellen Oléria é uma das novas cantoras de sua geração que tem um cardápio variável e respeitado. Ganhar o The Voice Brasil (edição número 1, como ela mesma frisou) foi uma de suas maiores conquistas. De menina probre, infância destruída, pai alcoolico e mãe batalhadora, Ellen Oléria se transforma em uma das maiores cantoras e uma das mais cobiçadas atualmente e seu disco de estreia (que vem agora em maio) está sendo cogitado como um dos mais esperados.
Ter acesso direto à essas informações é algo realmente importante a um crítico musical. Mas o que importou para mim naquele momento foi o sorisso de Ellen: encantador e verdadeiro. Diva das grandes divas, a cantora não se importou em falar comigo e depois que eu disse que era blogueiro, ela mesma falou que esta profissão estava em alta. Mas quando disse que era amigo de suas amigas, ela não acreditou e botou ainda mais fé no que eu dizia.
Antes mesmo de ser a nova queridinha da música, Ellen Oléria fizera canções caprichosas, como a cantada pela cantora amapaense Emília Monteiro, Córrego Rico (disponível na internet). Emília e Ellen se conhecem há muito tempo e ambas moram em Brasília, reduto das boas e ótimas cantoras de hoje em dia.
Que Ellen é uma graça, disso eu não posso negar. Virei ainda mais seu fã e tenho a absoluta certeza de que ela lerá estas linhas. O contato virtual passou para o contato físico, tendo tato, abraços e beijos esfuziantes. O imaginário virou realidade. E Ellen Oléria é real.
Ellen Oléria e eu
Marcelo Teixeira
Um comentário:
Marcelo, sempre acompanho sua trajetória e olha que gostoso ver esse artigo!!
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