A moral do ostracismo |
Já vinha batendo numa mesma tecla
desde quando a banda Calypso surgiu no cenário musical brasileiro: uma cantora
fajuta, uma banda insossa e umas músicas bregas que não remetia em nada e a
ninguém. A banda Calypso fora um grande sucesso dentro do Brasil e no Nordeste
brasileiro pelo simples fato de ser uma banda pobre e sem graça e ao mesmo
tempo uma banda que tinha uma cantora loura rebolando sem parar num palco
qualquer e desafinando a todo momento suas músicas esdruxulas e sem conteúdo.
Sim, Joelma é aquilo que representa as massas cinzentas menos favorecidas de
conhecimentos, aquela aberração que sempre intimida o novo, uma cantora de
baixo teor que explora o sentimento alheio com seus sentimentalismos fracos e redundantes.
Pretendo não me estender tanto nesse artigo, pois não tenho mais argumentos
para dizer que a pior cantora do Brasil trata-se de Joelma (e não vou atribuir
todo o desprestigio a sua banda, pois os músicos não fazem parte desta semente
embrionária), uma cantora que tentou monopolizar seus seguidores com
pensamentos femininos, choradeira no palco e, agora, agressões verbais para com
seu ex marido. Quem provocou o ostracismo da banda Calyspo fora a própria
Joelma que, com seu humor negro, faz seu público agredir fisicamente Chimbinha,
músico de quem gosto e aprecio por ser como ele é: autêntico e excelente
guitarrista. Se tem uma pessoa que deveria colocar a mão na consciência e
perceber todo o mal que fez às pessoas que estão ao seu redor, essa pessoa é a
própria Joelma, que não percebe que faz um mal tremendo tanto para a sociedade
quanto para a humanidade. Mas vamos lá: desde o início da banda Calypso, a
cantora Joelma vêm recebendo críticas pela sua postura fora e dentro dos
holofotes. Joelma é uma mãe que não gosta da filha, tornou-se evangélica e
passou a perseguir os gays, destruiu seu casamento e fez com que o público
virasse as costas para seu ex marido. Oras, se isso são assuntos pessoais, por
que não trata-los em casa? Joelma assina um documento fatal em sua carreira ao
silenciar a boca de Chimbinha e dizer publicamente que a lua a traiu, numa
alusão ao seu ex companheiro. Suas danças de saias curtas agora passam a ser de
calças longas, cabelos comportados e maquilagem menos carregada, dando a
entender que a banda está a um passo do desaparecimento total. Óbvio que serei
atacado mais uma vez por fãs enlouquecidos e por pessoas que idolatram a
artista (?), mas vamos pôr os pingos nos is aqui: Joelma está estragando não
apenas sua carreira musical, como pondo em risco a música popular brasileira
com seus insultos e gestos sentimentais e, para complicar, contra-atacando seu
lado feminino ao tentar se igualar à outras mulheres. Isso é um erro fatal para
ela, que faz questão de ser vítima num momento em que tinha que ser mulher de
verdade. Sua música não irá ser merecedora de qualquer ato político, muito
menos de atos contra a moralidade de traições. Vamos ao exemplos mais reais:
quando Marieta Severo resolveu se separar de Chico Buarque por uma suposta
traição, os dois se trancaram num quarto e resolveram suas pendências. Ao abrir
a porta, estavam rompendo uma separação de trinta anos. Marieta calou-se. Chico
compôs a bela música Renata Maria
numa alusão a suposta traição. Ambos são amigos, pais de belas e talentosas
filhas. A mídia calou-se. E hoje quase não se fala mais nisso, até mesmo porque
Marieta colocou sua profissão de atriz em um patamar ainda maior e Chico usou
seu lado musical como primazia máxima. Quem ganhou a batalha foram os fãs de ambos
artistas. No caso de Joelma e Chimbinha quem perde é aquele que mais contribuiu
com seus sucessos: o fã. E é o mesmo fã que agride, bate, verbaliza e ironiza o
outro. Essa foi a lição deixada pela banda Calyspo em seu tempo de existência:
que a traição, para ser bem civilizada, precisa do apoio de todos para ser
consentida. E sua música? Por onde anda?
A decadência
moral de Joelma
Por Marcelo
Teixeira
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