Naldo: totalmente oco |
“Nós tínhamos um excelente repertório
no início de carreira”.
A frase poderia ter saído da boca de um Caetano, um Chico, um Milton, um Gil ou
um Djavan ou, até mesmo de uma Ná Ozzeti, Tiê, Tulipa Ruiz, Rita Lee, Maria
Rita, mas não. Saiu da boca de um cantor fajuto que saiu da pobreza cantando
marombas sem pé nem cabeça e embalando cabeças ocas e sem futuro. A frase é de
Naldo agora Benny, porque talvez ele ache melhor ter um sobrenome
americanizado. A frase dita por Naldo foi proferida no programa do apresentador
Roberto Justus e quando dita, soltei uma risada iâmbica, assustadoramente igual
ao da usurpadora Paola Bracho. Se Naldo tinha um excelente repertório no início
de carreira, então o que ele canta hoje são louvores dignos de uma plateia repleto
de ignorantes marginalizados que estão ali para ouvir e ver um cantor com mais
músculos que inteligência musical. Naldo é um desses cantores que merecem ir
para a latrina e ao darmos várias descargas, temos que ter a certeza de que ele
não voltará a nos perturbar. Perturbação é com ele mesmo, por sinal.
Ultimamente, o cantor tem participado de programas de auditorio e fazendo ar de
garoto propaganda de vários patrocinadores com sua musiquinha horrenda e sem
intelectualidade alguma.
Desejo
vida curta ao Naldo pelo simples fato de que sua própria vida musical é digna
de panfletagem mórbida. Naldo é a personificação da pior espécie de músico, o
que consegue atrair para si um número gritante de loucas e alucinadas e ainda
por cima consegue ser o centro das atenções até mesmo quando o assunto não é
música, uma área que ele, definitivamente, não conhece. Lançando seu mais
recente disquinho, Na Veia, Naldo emplacou
apenas um sucesso, mas está mais conhecido como o garoto da dúvida entre wisk
ou água de coco. Pra ele tanto faz.
A
frase faz parte de uma pergunta de Justus sobre o início da carreira musical do
cantor, que fazia dupla com o irmão, assassinado à tiros e que Naldo evitou
tocar no assunto. Formavam um grupo de rap carioca e o tal disco fora lançado
no inicio dos anos 2000. Nesse mesmo ano, quem estourava de norte ao sul do
país era a diva baiana Daniela Mercury, que estava ao seu lado no programa e
que mal conversaram. Deboche de si mesmo, Naldo é o pior cantor surgido nos
últimos anos. Até mesmo um cantor sertanejo recém chegado ao mundo fonográfico
seria melhor que ele. Venhamos e convenhamos, mas Naldo já deu o que tinha que
dar.
O
lado asco de Naldo: a sua música!
Marcelo
Teixeira
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