Valesca: inteligência em outro lugar do corpo |
Se a música popular brasileira for
salva por Valesca (prefiro não colocar o seu sobrenome de guerra), prefiro a
morte. Prefiro renunciar qualquer cultivo a música brasileira e em caráter de
amor maior a minha vida e a minha cultura, prefiro esconder-me no mais fundo do
fundo e do fundo do abismo para que ninguém possa me encontrar. A grande
pensadora do século vinte e um é uma mulher loura, de curvas salientes, rosto
feio que mais parece um E.T e que não pensa com a cabeça de cima e, sim, com o
gosto popular. Valesca foi considerada a pensadora do século e eu me pergunto:
o que escrever aqui agora? Resta-me fechar os olhos e rir da ignorância alheia,
dos falsos pensadores, dos idiotas meretrizes da agonia, da falsa carapuça
usada por quem está por trás desta grande pensadora de opiniões adversos.
Valesca é a grande pensadora. E ponto. Mas há controvérsias. Quem é Valesca?
Driblando todas as forças do mundo, essa persona saiu dos horizontes das trevas
para poder estragar a música popular com sua voz fanhosa, fazendo com que todos
entortacem as cabeças para um beijinho no ombro. Uma imbecilidade pueril, um
ato retardado, uma ação desconjugada de rebeldia mútua de quem não tem o que
fazer e apela qualquer coisa para estar no mais alto do topo. Valesca
ultrapassou Anitta, agora plastificada, e ganhou status de a nova queridinha do
funk. Ganhou fãs pelo mundo afora e seu cachê triplicou. Rebola seu gosto
popular a torto e a direito e intimida as pessoas com seu olhar canibal.
Valesca é o oposto da cultura: ela não canta, não sibila, não ensina, não tem
moral, não tem musicalidade na veia, não sabe a que veio. Alguém poderia lhe
mostrar o caminho da rua? Mais do que tentar cantar, Valesca chegou ao topo se
mostrando uma cantora competente, com um clipe musical a altura de uma Lady
Gaga e com vestimentas horrendas, fuleiras, capengas. Com um palavreado chucro,
Valesca entrou para o mundo da fama pela porta que estava aberta, sabendo que
não fora convidada para estar ali. Logo
o mais será despejada assim como fizeram com Anitta, a plastificada. Valesca é
uma cantora fútil, que não agrega em nada na nossa cultura e que está se
valendo de uma única música para se tornar a nova estrela nacional. Mas vale
lembrar que o topo mais alto da fama é substituível e que toda estrela um dia
se apaga.
Valesca, a
grande pensadora!
Por Marcelo
Teixeira
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