A musa dos anos 1960 |
Sendo
uma das principais cantoras dos anos 1960, Wanderléa foi uma sensação à parte
para homens de todas as idades e influenciou as mulheres de sua geração por
ousar, abusar e inserir na cultura brasileira as famosas minissaias, que
viraram febre e sensação de desrespeito pelo clã vanguardista. A cantora saiu
de Minas Gerais para se tornar a mais importante cantora da Jovem Guarda. Já
aos 10 anos ganhava concursos em rádios e lançou em 1962 o primeiro compacto.
No ano seguinte sai o primeiro LP, Wanderléa, pela CBS. Na gravadora
conhece Roberto e Erasmo Carlos, com quem passa a apresentar em 1965 o programa
Jovem Guarda pela TV Record de São Paulo. Transmitido nas tarde de domingo, o
programa teve uma das maiores audiências da época e lançou diversos artistas.
Wanderléa e Celly Campelo foram as primeiras estrelas do rock brasileiro.
Participou de filmes ao lado de Roberto Carlos e, depois de terminada a Jovem
Guarda, continuou a carreira como cantora pop.
Pouca gente sabe, mas
Wanderléa já gravou Gonzaguinha, Sueli Costa, Luiz Melodia, Joyce e não apenas
a turma do iê-iê-iê. E isto se torna uma preconceito tão gigantesco contra a
cantora marcada por uma geração, que chega a ser ridículo. Wanderléa é muito
mais que o movimento que a consagrou. Grandes compositores e grandes músicas
fizeram parte de sua vida e isso a torna uma das grandes cantoras do Brasil,
chegando ao posto de 18º lugar. Ser marcada e reconhecida como uma cantora de
um determinado tempo ou período é natural, mas ficar estacionada no tempo, jamais.
E Wanderléa não parou no tempo, tanto que até hoje grava discos, DVDs e reúne
em seu acervo musical a mais concreta e justa cultura brasileira. Atualmente se
apresenta cantando seus maiores sucessos, como Pare o Casamento (versão de Luís Keller), Ternura (Rossini Pinto) e Prova
de Fogo (Erasmo Carlos).
18º
Lugar: Wanderléa
As
30 Maiores Cantoras do Brasil de Todos os Tempos
Marcelo
Teixeira
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