Sofisticado disco de 1983 |
Chega a ser um verdadeiro absurdo um
país que tem as melhores cantoras brasileiras não fazer zelar pela maior das
vozes de todos os tempos: Elizeth Cardoso. Mais
absurdo ainda, talvez, seja a proliferação de cantoras ingratas sem intelectual
algum estarem em um topo desqualificável ao ponto de baterem no peito e dizerem
que são as maiores cantoras e vozes de todos os tempos. Mas Elizeth só ouve uma
e era carinhosamente chamada de A Divina.
O artigo poderia muito bem encerrar aqui e tapar as bocas de cantoras
despudoradas que vivem rebolando no palco ou com aquelas que utilizam do violão
para dizerem que são multi em alguma coisa. Considerada por muitos como uma das
mais brilhantes cantoras de todos os tempos, Elizeth era uma talentosa
intérprete e reverenciada pelo público brasileiro e internacional, que exigia
seus shows de duas a três vezes ao ano. Mas Elizeth dispensa qualquer tipo de
apresentação: seja A Divina, A Magnífica
ou a A Enluarada, a cantora era uma
das representatividades mais importantes de seu tempo e até hoje é exemplo de
profissional competente para as cantoras que prestigiam sua personalidade. Poderia ficar aqui escrevendo inúmeras linhas
para elencar a importância de Elizeth dentro da música popular brasileira ou,
então, convencer você que lê este artigo nas várias facetas da cantora. Mas
nada é tão saboroso do que ouvir Elizeth. Nada é mais divino do que sabermos
que temos uma Elizeth Cardoso para chamar de nosso! A prova maior de seu
talento está registrada em Uma rosa para Pixinguinha
(1983), em que a cantora canta e glorifica um dos maiores
compositores de todos os tempos. Salve,
dona Elizeth!
Uma rosa para
Pixinguinha (1983) / Elizeth Cardoso
Por Marcelo
Teixeira
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